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Foco

Falta d'água atípica em bairro nobre surpreende moradores

ANA KREPP DE SÃO PAULO

"Estou acostumada, sim, com cortes de água, mas lá em casa, não na casa do patrão", diz Rosenilda Lima, 34, que há oito meses trabalha como doméstica numa casa no Jardim Paulistano, na zona oeste de São Paulo.

Rosenilda, que já viu algumas vezes as torneiras de sua casa, na periferia da zona sul, sem água, ficou assustada ao ver a mesma cena ontem de manhã na casa onde trabalha.

Nas ruas Sampaio Vidal, Joaquim Antunes e Santa Cristina o problema ocorreu das 9h às 13h30.

"Nunca tinha ficado sem água pra lavar a louça e a roupa, tomara que não aconteça amanhã de novo", conta Sueli Alves, doméstica que diz economizar água "desde que o [sistema] Cantareira está mais baixo".

A Sabesp diz que por causa de um conserto na rede, na alameda Gabriel Monteiro da Silva, o abastecimento foi fechado das 5h às 11h45 e que a água foi religada à tarde.

O restaurante Maní também sofreu com falta d'água. José Jarismar, funcionário, disse ter percebido que as torneiras estavam secas por volta das 11h e que a água voltou três horas depois. Enquanto isso, usou a reserva da caixa d'água.

Perto dali, os funcionários do restaurante Goa não perceberam o problema ontem, mas no sábado, passaram aperto para manter o estabelecimento aberto.

O abastecimento foi cortado às 13h30, com o restaurante lotado, e só voltou às 20h.

Funcionários da cozinha encheram baldes e se deslocaram para outro andar para lavar a louça.


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