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Claudomiro Batista de Oliveira (1926-2014)

Dosinho, compositor de sambas e marchinhas

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Doente, Claudomiro não conseguiu curtir o Carnaval deste ano, mas nem por isso foi esquecido pelos foliões. As marchinhas e sambas de Dosinho, como era conhecido desde a infância, animam a festa há décadas, principalmente na região Nordeste.

Ao longo da carreira, compôs 168 músicas. Nem todas saíram do papel; já outras, como "Eu Não Vou, Vão me Levando", foram gravadas até uma dezena de vezes.

Alceu Valença, Antonio Nóbrega e a "rainha do rádio" Marlene foram alguns que incluiram as composições de Dosinho em seus discos.

Toda a sua obra, catalogada pela amiga e pesquisadora Leide Câmara, faz parte do Acervo da Música Potiguar. "Ele é um patrimônio musical do Estado", resume ela.

De família de violeiros, foi músico da banda da Aeronáutica durante os dez anos em que prestou serviço militar. Depois, como funcionário do Senado, dedicou-se a escrever letras mais do que tocar.

Não foram, porém, apenas marchinhas e sambas que deram fama ao potiguar. Dosinho é autor do hino dos três principais times de futebol do Rio Grande do Norte: América, ABC e Alecrim --e, para evitar confusão, dizia que não tinha um favorito.

Constam também em seu currículo mais de 200 jingles para campanhas políticas.

Em outubro, foi diagnosticado com insuficiência renal. Morreu na quinta-feira (13), aos 87 anos. Deixa a mulher, Lauridete, com quem foi casado por 45 anos, e os filhos, Claudomiro Júnior e Isis.

Estava ansioso com a chegada do primeiro neto, que deve nascer em setembro.


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