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Cotidiano

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Elias Aziz Aidar (1933-2014)

Adorava o vaivém de parentes em casa

DE SÃO PAULO

Cunhados e cunhadas já nem se lembravam que Elias não era um irmão de sangue. Casado com a caçula Leda, incorporou-se tão completamente à família que acabou se tornando mais um Chade.

Morava no mesmo prédio da sogra, de uma tia e de uma irmã da mulher. A integração entre todos era tamanha que as portas dos apartamentos nunca estavam trancadas.

Elias adorava esse vaivém de parentes e sempre recebia todos com alegria. Seus três filhos, Adriana, Renata e Eduardo, cresceram cercados por inúmeros primos e tios.

Cultivava o hábito de organizar almoços em família, que, aos sábados, também eram acompanhados pelas comidinhas árabes, parte da tradição gastronômica de sua origem síria, e por animadas partidas de tranca.

Nos últimos anos, para incentivar a mulher a fazer marrom-glacê na época do Natal, assumira a função de comprar todos os ingredientes.

Nunca se negava a ajudar os parentes, qualquer que fosse a necessidade.

Formado pela faculdade de Ribeirão Preto, hoje USP, era extremamente comprometido com a odontologia. Ocupou por muitos anos a direção da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas do Jardim Paulistano e sempre prestigiava eventos e congressos a fim de unir a categoria.

Foi logo depois da formatura que deixou o interior e sua cidade natal, Olímpia. Chegou a São Paulo acompanhado dos pais e dos irmãos.

Vítima de uma arritmia cardíaca, morreu na quarta-feira (19), enquanto voltava de uma sessão de fisioterapia. Tinha 80 anos. Deixa a viúva, os filhos e cinco netos.


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