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Avião com 49 a bordo pousou de barriga

Ninguém ficou ferido; os 44 passageiros e 5 tripulantes foram retirados da aeronave por escorregadeiras infláveis

Piloto fez aterrissagem de emergência em Brasília depois que o trem de pouso dianteiro não funcionou

RICARDO GALLO DE SÃO PAULO MARIANA HAUBERT AGUIRRE TALENTO DE BRASÍLIA

Uma aeronave da Avianca fez um pouso de emergência no final da tarde de ontem no aeroporto de Brasília.

O avião, um Fokker-100, pousou de barriga na pista porque o trem de pouso dianteiro não abriu; entre as possibilidades estão falha hidráulica, elétrica ou mecânica.

Havia 44 passageiros e 5 tripulantes a bordo do Fokker, que tem capacidade para 100 pessoas. A aeronave fazia o voo O6 6393, que havia saído de Petrolina (PE).

Os passageiros foram retirados por escorregadeiras infláveis acionadas nas duas portas dianteiras do avião.

Ninguém se feriu, segundo a Avianca e a concessionária Inframérica, que administra o aeroporto de Brasília.

O copiloto, com dores na coluna, foi atendido em um hospital da capital federal.

Antes do pouso forçado, o piloto foi obrigado a gastar combustível do avião, para a aeronave aterrissar de maneira mais leve e reduzir a velocidade do pouso e o risco de explosão. Para tal, voou sobre Brasília por 50 minutos.

Antes, o piloto havia declarado emergência, o que fez o Corpo de Bombeiros ficar de prontidão e a despejar espuma sobre a pista --um modo de reduzir o atrito do avião com o solo.

De acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), o piloto informou o problema à torre às 17h05 e pousou às 17h55.

A FAB considera que, diante da emergência, o pouso foi bem sucedido. Ao aterrissar, o avião tocou o solo primeiro com o trem traseiro.

Em casos assim, a manobra consiste em retardar o máximo o toque da parte dianteira do avião com o solo. A pista onde o avião pousou --há duas no aeroporto-- reabriu às 21h04.

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) irá apurar o acidente. O órgão deverá produzir relatório, sem prazo para conclusão. O documento resulta em recomendações de segurança.

Em nota, a Avianca disse que o pouso foi seguro e que os passageiros foram levados até o terminal do aeroporto.

O Fokker-100 acidentado, prefixo PR-OAF, fez o primeiro voo em 1992 e está na Avianca desde 2006.

A empresa batizou seus Fokker-100 de MK-28 para fugir do estigma que essa aeronave tem no país. Em 1996, um Fokker-100 da TAM caiu logo depois de decolar em Congonhas; todos os 96 ocupantes morreram na ocasião.

Antes do acidente, um ATR-72 da Avianca Colômbia, só com tripulantes, pediu, às 15h46, pouso de emergência em Fortaleza por problema em um motor --a aterrissagem ocorreu normalmente. A empresa é dos mesmos donos da Avianca brasileira.


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