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Nos EUA, ONGs criticam repressão de atos no Brasil

País foi acusado de desmobilizar protestos

RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTON

Organizações não governamentais brasileiras acusaram Executivo, Legislativo e Judiciário do país de tentar reprimir manifestações e "desmobilizar os protestos" no Brasil, durante audiência na CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) em Washington, ontem.

O evento tratou principalmente da repressão policial que tem se repetido desde junho em manifestações de rua.

O advogado Rafael Custódio, coordenador da ONG Conectas, disse que há pouco espaço de diálogo no Brasil e que casos esporádicos de violência são usados para limitar o direito de manifestação.

A advogada Natália Damazio, da ONG Justiça Global, disse que os abusos policiais têm aval do Poder Executivo e que há uma prática comum de negar água, alimentos e sanitários a manifestantes detidos.

O governo brasileiro, representado pelo embaixador Carlos Antonio Paranhos, defendeu-se apontando a criação de cinco pactos nacionais para responder às demandas dos protesto, e de grupos de trabalho para tratar da violência.

Paranhos disse que o direito à manifestação "é parte indissociável na construção da democracia" e que "não encontra lastro na realidade" a acusação de que exista um projeto federal para "reprimir protestos".


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