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Darcy Carmen Marchione Monteiro (1925- 2014)

60 anos dedicados à medicina

FABRÍCIO LOBEL DE SÃO PAULO

A mulher que trabalhou até os 80 anos de idade, sendo 43 deles dedicados à pesquisa e ensino na Faculdade de Medicina da USP, será lembrada pela sensibilidade que tinha para entender quem viesse conversar com ela.

Diz a família que, mesmo em uma breve conversa, era capaz de captar as necessidades mais sutis de quem a cercava. A característica a ajudou na vida acadêmica que decidiu seguir quando chegou a São Paulo.

Caçula de uma família italiana, Darcy cresceu em São Carlos, quando a cidade ainda estava longe de ser o polo universitário que é hoje. Por isso, aos 17 anos mudou-se para São Paulo para continuar seus estudos.

Em 1945, ingressou na Faculdade de Medicina da USP. Nessa época, que contou com auxílio financeiro de dois irmãos que tinham uma loja na rua São Bento.

Durante o curso, Darcy conheceu Fernando Monteiro, com quem teria três filhos: Carmem, Fernanda e Danilo.

Assim que se formou, se torna professora na área de cardiologia na USP, cargo que ocupou até sua aposentadoria em 1991, com o título de doutora da faculdade.

Darcy, que também trabalhou no Hospital Samaritano, ainda abriu com o marido um laboratório de análises patológicas. Nele, trabalhou até que ficasse debilitada por um AVC, aos 80 anos, seis décadas depois de ter se formado.

Morreu no último dia 26, aos 89 anos, em decorrência de uma cardiopatia.

A família realizará missa do sétimo dia amanhã, às 19h, na Igreja Nossa Senhora Mãe do Salvador, no Alto de Pinheiros.


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