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Movimento de ocupação cai durante a noite

DE SÃO PAULO

Lotados durante o dia, espaços invadidos por sem-teto perdiam integrantes à noite.

Ontem, a Folha visitou três ocupações do movimento FLM (Frente de Luta por Moradia).

Um deles, um terreno de 7.000 metros quadrados na rua Cônego Vicente Miguel, na Barra Funda, reunia 30 pessoas no início da noite --bem menos do que as cem que estavam nas barracas do local às 13h.

Manifestantes dizem que há um projeto para construção de 600 moradias na área, que pertence à SPTrans (empresa municipal de transporte).

Por volta das 19h, uma coordenadora da ocupação esperava outro manifestante chegar para voltar para a casa. Outros invasores afirmaram que iriam ficar no terreno até o último horário dos ônibus.

O ajudante-geral Francisco Cardoso dos Santos, 44, esteve na invasão durante o dia. Ele mora de aluguel há 26 anos e diz que tem que ficar um tempo mínimo na ocupação.

"Cheguei às 9h e tenho que sair depois das 14h, para cumprir acordo com o movimento", contou. "Eu queria ter uma casa própria porque os R$ 750 que eu gasto com moradia daria para dar uma condição de vida para os meus filhos e minha mãe."

Já na Rua Líbero Badaró, na região da Sé, cerca de 150 pessoas jantavam pelas salas do prédio por volta das 20h30.

"A maioria [das pessoas] está dormindo aqui. Quem sai é para trabalhar ou trazer os seus pertences para cá", afirmou Patrícia Lopes, 40, uma das coordenadoras da ocupação.


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