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Cotidiano

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Em 1 semana, casos de dengue dobram em cidade da Grande SP

Osasco faz divisa com bairros da capital que vivem surto da doença

DE SÃO PAULO

O número de casos de dengue na cidade de Osasco, na Grande São Paulo, praticamente dobrou em apenas uma semana, subindo de 312 para 608 ocorrências.

Em todo o ano passado, a cidade registrou 197 casos.

De acordo com a prefeitura, o surto atinge principalmente os bairros Jardim Conceição, Jardim Paratininga e Presidente Altino.

Em nota, a pasta afirma que o aumento se deve às temperaturas mais altas dos últimos 50 anos no versão e à prevalência da dengue tipo 4, para a qual a população ainda não está imunizada --ele entrou no país em 2011.

Segundo o balanço, não há registros de dengue hemorrágica ou de morte pela doença em 2013 e neste ano.

A prefeitura também diz que, após a detecção do surto, a campanha de prevenção foi intensificada, com agentes visitando residências e com a distribuição de panfletos em semáforos da cidade.

Segundo a administração, 90% dos focos do mosquito estão em residências.

CAPITAL

Na cidade de São Paulo, a maior parte dos casos de dengue está concentrada na zona oeste, região que faz divisa com Osasco.

Os bairros da Lapa e do Jaguaré foram os únicos que tiveram registro de surtos neste ano, com ocorrência da primeira morte por dengue hemorrágica em São Paulo.

Na última quinta-feira, a prefeitura divulgou dados que apontam um aumento de 42% nos casos da doença em comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram 1.745 casos registrados de janeiro até agora, ante 1.229 no mesmo período do ano passado.

Os números representam um crescimento de 49% em apenas uma semana --foram 579 novos casos em comparação ao último balanço, divulgado no dia 3 de abril, que registrava 1.166 ocorrências.

Segundo a prefeitura, o rápido aumento dos registros foi provocado pela atualização de casos da doença nas últimas quatro semanas.

Com isso, São Paulo apresenta uma taxa de 15,5 casos por 100 mil habitantes. O número é considerado baixo pelo Ministério da Saúde, que calcula a baixa incidência entre 0 e 100 casos por 100 mil, a média entre 100 e 300 casos e a alta incidência acima dos 300 casos.

São Paulo e Osasco deram início na segunda-feira a uma ação conjunta de combate à doença.


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