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Pai nega participação em morte de garoto no RS

Defesa afirma que suspeito de matar filho de 11 anos 'não sabia de nada'

Além dele, madrasta e uma amiga dela estão presas; polícia apura se crime está relacionado à herança da mãe

FELIPE BÄCHTOLD DE PORTO ALEGRE ARTUR RODRIGUES ENVIADO ESPECIAL A TRÊS PASSOS (RS)

O pai do garoto de 11 anos encontrado morto nesta semana no interior do Rio Grande do Sul se diz inocente e disposto a provar que não teve participação no crime, segundo seu advogado.

O defensor Andrigo Rebelato, 36, é primo de Leandro Boldrini, 38, suspeito de participar da morte do filho Bernardo Uglione Boldrini, 11.

O pai foi preso na última segunda-feira, junto com a madrasta do menino e uma amiga dela. Por não ter tido contato com a defesa delas, a Folha optou por não divulgar os seus nomes.

O corpo de Bernardo foi achado em um matagal em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de Três Passos, onde a família morava. Ele era procurado havia dez dias.

"Ele [Boldrini] nega as acusações, todas. Ele não sabia de nada", disse o advogado.

A Polícia Civil ainda não concluiu a investigação sobre o caso. A delegada responsável, Caroline Machado, disse anteontem não ter dúvidas do envolvimento dos três suspeitos na morte, mas afirmou que ainda falta esclarecer de que forma cada um atuou.

A polícia não deu detalhes das provas. A delegada afirma que uma hipótese investigada é a de "motivação econômica" para o assassinato.

Segundo o advogado Marlon Taborda, que representa a avó materna do menino, corre na Justiça a partilha da herança da mãe de Bernardo, que se suicidou em 2010.

Com o menino vivo, ele afirma, o pai teria mais dificuldades para vender imóveis que pertenciam ao casal.

Investigadores dizem que câmeras gravaram as duas mulheres saindo com o menino e voltando sem ele. Afirmam ainda que a amiga contou que o garoto morreu com uma injeção de remédios.


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