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Casos de dengue aumentam 45% em SP

Doença já se espalha para outras regiões; número de pessoas infectadas dobrou no Tremembé em uma semana

Prefeitura diz que fará ações preventivas na zona norte; para médico, pico do vírus será em maio e junho

DE SÃO PAULO

Os casos de dengue na cidade de São Paulo continuam a crescer. De acordo com dados divulgados ontem pela prefeitura, já são 2.538 registros na capital --crescimento de 45,4% em relação ao balanço da semana passada.

Em relação ao mesmo período de 2013, quando foram notificados 1.523 casos, o índice está 66% mais alto.

A maior quantidade de vítimas ainda está na região oeste da cidade. No Jaguaré, são 386 casos, frente a 324 da última semana. Na Lapa, são 189, ante 158.

Mas a doença também cresce em distritos de outras regiões da capital. No Tremembé, na zona norte, o número de registros dobrou em apenas uma semana, passando de 123 para 254. A taxa de incidência da doença no distrito é de 128,8 casos a cada 100 mil pessoas, considerada de gravidade média pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o infectologista Artur Timerman, o combate à doença não pode ficar restrito às regiões que apresentaram aumento expressivo de casos. "Nenhuma região é uma ilha isolada. As pessoas se locomovem diariamente", afirma.

Para ele, o maior número de casos deve ocorrer entre maio e junho. "Pelo ciclo histórico do vetor da doença, podemos calcular que durante a Copa ainda teremos muita dengue", diz o médico.

Os dados divulgados pela prefeitura mostram outras regiões da cidade que tiveram aumento na incidência da dengue e continuam com índices maiores do que a média da capital, que é de 15,5.

São elas: Carrão, zona leste (82,9), Santo Amaro, zona sul (64,3), Jaguara, zona oeste (60,3) e Vila Leopoldina, zona oeste (53,2).

"Uma epidemia de dengue não se combate em sua vigência, ela é prevenida. Agora, resta tentar melhorar a situação", diz Timerman.

Segundo a prefeitura, a cidade registrou até agora uma morte por dengue --Israel Barbosa, 6, que morava no Jaguaré, no dia 2 de abril.

De acordo com a Secretaria de Saúde, durante a Páscoa o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, estará concentrado na região norte.

Entre as atividades programadas estão bloqueio de criadouros, nebulização de ruas, distribuição de telas de caixa d'água e ações educativas.


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