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Foco

Evento do governo para desestimular protestos na Copa termina em vaia

'Aqui não tem como mandar a polícia bater na gente, não é?', desafiou homem quando palestrantes pediram silêncio à plateia

EDUARDO OHATA DE SÃO PAULO TAI NALON ENVIADA ESPECIAL A CUIABÁ

Um evento organizado pelo governo federal para defender benefícios trazidos pela Copa e desestimular manifestações virou palco de protestos ontem em São Paulo.

A plateia do encontro "Diálogos Governo-Sociedade Civil" tinha cerca de 300 pessoas, como membros de sindicatos e movimentos sociais.

Enquanto o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, falava "o que o Brasil ganhou com a Copa", uma faixa estendida atrás dele por manifestantes dizia: "Não vai ter Copa".

Vaias interromperam palestrantes, que incluíam a vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão, e o secretário estadual de Planejamento, Julio Semeghini. Em um momento em que se pediu silêncio, um homem disse: "Aqui não tem como mandar a polícia bater na gente, não é?"

Carvalho argumentou que a Copa do Mundo acelerou obras de infraestrutura.

"O governo está determinado a romper a desinformação ou meias verdades que fazem os manifestantes acreditarem que a Copa é o paraíso dos ladrões e que a Fifa impôs o que quis."

Em um evento em Cuiabá ontem, a presidente Dilma Rousseff disse que o VLT (veículo leve sobre trilhos), prometido para o Mundial, é um legado para a cidade, uma das mais atrasadas em entrega de obras para a Copa.


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