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Gangue do Rolex recrutava jovens para roubar nos Jardins

Foram presos cinco homens sob suspeita de participar do grupo

FELIPE SOUZA DE SÃO PAULO

A Polícia Civil prendeu ontem cinco homens sob suspeita de participação na chamada "gangue do Rolex".

Segundo as investigações, eles recrutavam pessoas, a maioria adolescentes, para roubar relógios de luxo na região dos Jardins, área nobre da zona oeste. O grupo agia havia cerca de cinco anos.

De acordo com a polícia, o grupo escolhia as vítimas de acordo com os objetos que carregavam. A preferência era para quem usava relógios de luxo das marcas Tag Heuer e Rolex, que podem custar até R$ 150 mil.

Também eram roubados tablets, notebooks, câmeras fotográficas e celulares.

Os assaltantes abordavam as vítimas a pé e anunciavam o assalto em vias movimentadas, como Oscar Freire, Haddock Lobo e avenida Paulista. Caso houvesse resistência, eles mostravam a arma, na maioria das vezes de brinquedo, e as intimidavam.

"Essa quadrilha pratica esse crime há aproximadamente cinco anos. Temos imagens de dezenas de jovens fazendo assaltos desde o início do ano. Estamos trabalhando para prender os receptadores", disse Luis Guilherme Brandão Pinheiro, delegado responsável pelo caso.

Os assaltos duravam apenas três segundos, segundo o delegado.

A maioria dos adolescentes recrutados mora na periferia e em cidades vizinhas, como Perus (zona norte), Itaquera (zona leste) e Francisco Morato (Grande SP).

"O que incentiva esse tipo de crime é a facilidade para repassar os produtos. A polícia já identificou e decretou a prisão de outras duas pessoas que fazem parte dessa quadrilha", disse o delegado.

KIT ROUBO

Os aliciadores escondiam "kits para roubo" em bares na região da praça da Sé, no centro, para emprestá-los aos menores. No local, os jovens pegavam as armas de brinquedo e R$ 50, que usavam para ir ao local do roubo.

Voltavam com os relógios roubados, devolviam a arma e recebiam pela mercadoria. A polícia afirma que os jovens recebiam até R$ 1.500 por relógio. Cada um chegava a fazer até três assaltos por dia.

Segundo as investigações, os aliciadores tinham antecedentes criminais, a maioria por receptação.


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