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Morte de idosa no Alemão causa revolta

Arlinda Bezerra Chagas, 72, foi atingida após tiroteio entre bandidos e policiais da Unidade de Polícia Pacificadora

Moradores no Complexo do Alemão fizeram protestos no local; Bope e Choque foram chamados

ADRIANO BARCELOS DO RIO

A morte de uma idosa, identificada como Arlinda Bezerra Chagas, 72, provocou protestos na noite de ontem no Complexo do Alemão, zona norte do Rio.

Por volta de 17h30, policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Nova Brasília trocaram tiros com bandidos.

Cerca de 20 minutos depois, conforme a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, os PMs foram chamados por moradores para auxiliar no socorro à idosa, atingida por um disparo no abdômen dentro de casa, em um local conhecido como Largo da Vivi.

Quando os policiais chegaram ela já estava recebendo atendimento. Levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Alemão, não resistiu aos ferimentos.

Depois que a morte da idosa, conhecida na comunidade como "dona Dalva", foi divulgada na comunidade, bandidos aproveitaram a revolta dos moradores para atacar outra UPP, a do Alemão. Pelo menos dois tiros atingiram a unidade, mas ninguém se feriu. Em seguida, um grupo de cerca de 50 manifestantes fechou duas vias da estrada do Itararé, uma das principais da favela.

As UPPs do complexo receberam reforço do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e do Batalhão de Choque. Eles usaram bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Manifestantes reagiram lançando pedras e garrafas contra os policiais. Dois menores foram apreendidos por tentarem atear fogo em ônibus. Até a conclusão desta edição, PMs seguiam as buscas no Complexo do Alemão para localizar bandidos envolvidos no tiroteio.


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