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Médico baleado em delegacia foi 'erro grave', diz Alckmin

Vítima foi ao local fazer registro de acidente de trânsito e morreu; autor do disparo também foi ferido e está internado

DE RIBEIRÃO PRETO DE SÃO PAULO DO "AGORA"

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse ontem que foi um "erro grave" um médico ter sido morto dentro de uma delegacia em Santo André (Grande São Paulo) no último sábado.

O agente de telecomunicações André da Silva, 38, atirou na cabeça do pediatra Ricardo Assanome, 27. O disparo foi feito por engano durante uma confusão no local.

"Tivemos erros graves e a Corregedoria da polícia já está apurando para que possa ter responsabilização civil e penal do caso", disse Alckmin.

Assanome tinha ido à delegacia para registrar um boletim de ocorrência depois de um acidente de trânsito.

Por volta das 18h30, um PM entrou no local fugindo de uma suposta tentativa de roubo. O barulho da moto do policial ao bater perto da delegacia assustou quem esperava por atendimento.

Ao ver pessoas correndo em sua direção, o agente de telecomunicações atirou.

Na confusão, foram efetuados cerca de dez disparos.

FERIDO

Ao ver o atendente atirando contra o grupo, o investigador Akiyoshi Honda também fez um disparo, atingindo o colega no peito.

O policial Silva está internado e será preso e indiciado pela morte do médico assim que deixar o hospital.

Cinthia Akemi, noiva do pediatra, disse para amigos que o investigador Honda atirou no colega para que ele parasse de efetuar disparos.

Honda responderá a processo administrativo. A Secretaria da Segurança Pública informou em nota que a Corregedoria vai apurar se ele também será indiciado.

O corpo do pediatra foi enterrado ontem em São Bernardo do Campo, no ABC.

"Ele era muito querido pelos colegas. Tratava todos com educação, desde o mais simples ao graduado. Da forma como morreu, parece que os bons não merecem viver", disse a médica Sueli Bispo de Souza, coordenadora da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal onde Assanome fazia plantão.


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