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Protestos no Rio têm ao menos dez veículos queimados
Mãe do dançarino DG, morto no Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, disse que recebeu ameaça de morte
Cinco ônibus foram incendiados ontem à noite no morro do Chapadão, em Costa Barros, zona norte do Rio, em protesto após a morte de um adolescente de 17 anos em operação da PM na favela.
Segundo a polícia, houve troca de tiros com criminosos. Foram apreendidos uma pistola calibre 9 mm e um rádio transmissor encontrados com o menor morto.
Pela manhã, três carros tinham sido incendiados no Complexo do Alemão, também na zona norte.
Os carros estavam estacionados em frente à sede da Coordenadoria de Polícia. A reportagem apurou que o ataque foi em protesto pela morte da aposentada Arlinda Bezerra das Chagas, 72, baleada domingo à noite.
Na noite de ontem, pelo menos dois ônibus foram queimados e uma Unidade de Pronto Atendimento depredada por bandidos na parte baixa do Complexo do Alemão. Por volta das 22h40, o clima ainda era tenso.
CASO DG
Maria de Fátima da Silva, mãe do dançarino Douglas Pereira, o DG, disse ter sido ameaçada de morte ontem à tarde enquanto caminhava no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio.
DG morreu durante confronto entre policiais da UPP do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, e bandidos, há uma semana.
Maria Fátima disse ao "Jornal Nacional" que o homem passou de carro e disse "eu vou calar sua boca. Se você não calar, eu vou calar". Ela prestou queixa na polícia.