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Conflito no Rio tem depredação e aulas suspensas

Confrontos no Alemão e morro do Chapadão envolveram PMs, traficantes e moradores

DO RIO

Nove ônibus e três carros incendiados, um jovem morto, outro baleado, duas unidades de saúde depredadas e quase 13.000 crianças sem aula: esse foi o saldo de conflitos entre policiais, traficantes e moradores no Rio.

Os confrontos, no complexo do Alemão e no morro do Chapadão (zona norte), começaram na manhã de segunda e seguiram pela madrugada de ontem. Devido à violência, escolas e creches fecharam as portas.

Revoltados com a demora no atendimento a um rapaz de 21 anos baleado em tiroteio entre policiais e traficantes no Alemão, na madrugada de ontem, moradores invadiram e depredaram uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e uma clínica.

Entre as "armas" apreendidas pelos policiais após os ataques estava uma batata com pregos atravessados. Quando foi arremessada, os pregos quebravam móveis, equipamentos e vidros.

No ataque às unidades de saúde, dois enfermeiros ficaram feridos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, um levou uma paulada na cabeça e o outro, um empurrão. Eles receberam atendimento e foram liberados.

Dois médicos que trabalhavam na UPA pediram demissão. Segundo a prefeitura, a cada plantão de 12 horas há quatro médicos na unidade.

Na invasão, foram destruídos computadores, televisões, mesas e cadeiras.

Anteontem, ônibus haviam sido incendiados após a morte de um jovem de 17 anos no Chapadão durante uma operação da polícia.

IDOSA MORTA

O tiro que matou Arlinda das Chagas, 72, na noite de domingo (27), no complexo do Alemão, partiu de traficantes em confronto com a polícia, disse Francisco Faustino, 85, viúvo de dona Dalva, como ela era conhecida.

Ontem, Faustino afirmou que, enquanto ela era socorrida, falou que "quem atirou foi um dos meninos", referindo-se aos recrutas do tráfico.

Outros familiares de Arlinda negaram o relato de Faustino e disseram aguardar o laudo médico e a perícia para entender o que aconteceu.


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