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Gerson Toller Gomes (1943 - 2014)

Jornalista das ferrovias do Brasil

FABRÍCIO LOBEL DE SÃO PAULO

Continuar uma empreitada mesmo quando todos os conselhos e elementos apontam para o lado oposto. Para a família, essa era a principal característica do jornalista Gerson Toller Gomes.

Com passagens por "Opinião", "Jornal do Brasil" e "O Globo", Gerson assumiu em 1982 o controle de uma revista fundada pelo pai e pelo tio, a "Revista Ferroviária".

Na época, os trilhos estavam abandonados, os trens, se deteriorando e um projeto nacional de ferrovia, praticamente abandonado. Mesmo assim, Gerson acreditou no segmento e continuou com a revista inaugurada em 1940.

Gerson conheceu ferroviários, organizou feiras entre empresários e acompanhou de perto o reaquecimento do setor nas últimas décadas.

Eclético, amava os compositores clássicos como Schubert e Wagner e também funk carioca e samba.

Por anos, foi ritmista da Portela. Nesses períodos, mesmo trabalhando em São Paulo, pegava um avião com sua cuíca só para poder ensaiar com a escola azul e branco.

Gerson só não pôde desfilar no Carnaval deste ano, pois havia descoberto um câncer no cérebro que o debilitou. Mesmo nos últimos dias, dizia encarar tranquilamente a possibilidade da morte. Dizia à família que, por ser natural, a morte não deveria ser temida. Seria apenas sinal de renovação.

Morreu no dia 27, aos 70 anos, no Rio de Janeiro. Deixa viúva, duas filhas, dois enteados e cinco netos.

A família realizará missa do sétimo dia no próximo dia 5, às 19h, na igreja de São José, no bairro da Lagoa, no Rio de Janeiro.


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