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TCE vai investigar entidade de São Paulo que atende deficientes

Órgão vai apurar suspeita de favorecimento a irmã de secretária de Alckmin, que nega

ARTUR RODRIGUES DE SÃO PAULO

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) vai investigar suspeitas de irregularidades na entidade criada pelo governo estadual para fazer a reabilitação de deficientes, a Rede Lucy Montoro.

A fiscalização terá o objetivo de verificar indícios de fraudes apontados por auditoria feita pelo próprio governo do Estado nas atividades da entidade, como revelou a Folha na semana passada.

A rede, que possui 14 unidades de tratamento de reabilitação de deficientes, está sob o guarda-chuva das secretarias da Pessoa com Deficiência e da Saúde.

Publicado ontem no Diário Oficial do Estado, o despacho do conselheiro Dimas Eduardo Ramalho, determinando a abertura da investigação, cita suspeitas sobre a atuação da secretária Linamara Rizzo Battistella (Pessoa com Deficiência).

Entre as situações descritas está uso de carro oficial da secretaria, pagamento de passagem aérea para Porto Alegre e de diárias para Maysa Rizzo Cortiñas, irmã de Linamara que recebeu os benefícios apesar de não possuir vínculo formal com a rede.

OUTRO LADO

Em nota, Linamara nega qualquer irregularidade. Ela afirma que a irmã é funcionária da Fipe (entidade ligada à USP), sem qualquer vínculo com a secretaria.

"Estou à disposição de todos os órgãos competentes para prestar os esclarecimentos necessários", afirmou a secretária.

Apesar de citar Linamara, o despacho do tribunal de contas não faz nenhum questionamento específico à Secretaria da Pessoa com Deficiência.

O conselheiro cobra informações da Secretaria da Saúde e da Faculdade de Medicina, que assinou com o governo contrato de gestão da Rede Lucy Montoro.

A reportagem não localizou ontem nenhum responsável pela Fundação Faculdade de Medicina.

A Secretaria da Saúde afirmou que "está à disposição do TCE para prestar todos os esclarecimentos necessários sobre a Rede Lucy Montoro, da Secretaria da Deficiência".


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