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João Carlos da Silva Sampaio (1970 - 2014)

Crítico de cinema, amava o Vitória

FABRÍCIO LOBEL DE SÃO PAULO

Em seu apartamento no bairro de Amaralina, em Salvador, João Carlos guardava um tesouro.

Mesmo que a sala do crítico de cinema baiano estivesse repleta de DVDs, HQs, CDs e discos raros, o tal tesouro ficava em sua varanda: um pedaço cultivado do gramado do Barradão, o estádio de seu time, o Vitória.

João era o que se costuma chamar de um torcedor doente. Frequentador assíduo dos jogos de seu time, estava ajudando a escrever o roteiro de um filme sobre o clube.

Cursou duas faculdades, direito e jornalismo. Optou pela segunda profissão, onde teria mais chance de lidar com outra paixão, o cinema. Estudou o cinema baiano dos anos 1950 e 1960 e passou a ser crítico em jornais. Trabalhou por quase 20 anos no diário "A Tarde", da Bahia.

Integrou uma das comissões de seleção do Ministério da Cultura para o filme brasileiro a concorrer ao Oscar.

Estava no Recife acompanhando o Cine PE 2014 - Festival do Audiovisual quando sofreu um infarto na madrugada do dia 2. Deixa os pais e dois irmãos.

Devido à sua devoção ao futebol e aos anos trabalhados em jornais baianos, um minuto de silêncio foi feito em sua homenagem antes do jogo entre Bahia (o maior adversário) e Botafogo, no estádio da Fonte Nova, no último domingo.

João Carlos foi sepultado com a bandeira do Vitória em Aratuípe, no recôncavo baiano, onde nasceu.

A família promoverá na quinta-feira missas do sétimo dia nas igrejas da matriz, em Aratuípe, e na igreja de Itapuã, em Salvador.


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