Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Entrevista

'Me senti na Faixa de Gaza', diz policial

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A polícia de Foz do Iguaçu (PR) vai propor ao Conselho Superior da Polícia Civil que condecore o policial Gustavo Scappini por ato de bravura.

Ele impediu o linchamento das duas suspeitas de matar a garota de 13 anos na última terça-feira.

A seguir, Scappini conta como conteve a multidão que cercou a casa onde elas estavam quando o corpo foi achado. Ele nega ter atirado para o alto.

-

Folha - Como foi o cerco?
Gustavo Scappini - Diziam "vamos invadir", "vamos matar". Eu pedia calma e ao mesmo tempo xingava também. Tinha mais de 200 pessoas. Eles me provocavam dizendo "Atira no meu peito, polícia". O apoio demorou 40 minutos para chegar. Depois vieram outros três carros do Choque, mas isso tudo demorou uma hora. Me senti na Faixa de Gaza. Voou pedra, tijolo, garrafa, só faltou sair tiro.

E a reação das suspeitas?
Quando a coisa ficou calma elas saíram de baixo da cama e me agradeceram por ter salvado a vida delas, mas os seguranças de Furnas [empresa de energia] também ajudaram, foram heróis.

Elas confessaram o crime?
Eu perguntei se elas tinham matado, mas no local elas negaram.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página