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Empresa é multada em R$ 1 bi por contaminação

Justiça brasileira condenou Eli Lilly a pagar tratamento de funcionários; cabe recurso

LUCAS SAMPAIO DE CAMPINAS

A multinacional norte-americana Eli Lilly, criadora de remédios como Prozac (anti-depressivo), foi condenada pela Justiça brasileira ao pagamento de R$ 1 bilhão, junto com a ABL Antibióticos, devido à contaminação de trabalhadores em uma fábrica de medicamentos em Cosmópolis (região de Campinas, SP).

O valor inclui R$ 300 milhões por danos morais e R$ 700 milhões de custos estimados com tratamento de saúde das vítimas. Além da multa, a Eli Lilly e a ABL Antibióticos, empresa que atualmente opera a fábrica, devem suspender as atividades na unidade. Também foram proibidas de enterrar lixo tóxico no solo.

Segundo a decisão, as empresas deverão custear tratamento irrestrito de saúde a todos os empregados, ex-empregados, autônomos e terceirizados que tenham prestado serviços por ao menos seis meses na fábrica de Cosmópolis. A decisão, de primeira instância, se estende a filhos desses trabalhadores. Cabe recurso.

A Eli Lilly informou que vai recorrer porque "não foram identificados na área indícios de metais pesados nem pela empresa, nem pelas consultorias especializadas, nem pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), órgão regulador".

A ação civil pública que resultou na condenação da empresa farmacêutica foi proposta pelo Ministério Público do Trabalho em 2008.

Segundo o órgão, de 80 ex-funcionários que se submeteram a exames de sangue ""cujos laudos médicos estão na ação"", apenas três não apresentaram contaminação.


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