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Explosão mata mulher em casa na zona leste

Polícia agora investiga se vítima pisou em porção de dinamite que pertencia a seu filho

RAFAEL RIBEIRO DO "AGORA"

A ajudante-geral Maria José Barboza da Silva, 46, morreu na noite de anteontem após pisar em uma porção de dinamite guardada em uma mochila pelo próprio filho na casa da família, em Cidade Líder (zona leste).

Segundo a investigação preliminar, o filho da vítima, de 28 anos, é suspeito de integrar uma quadrilha que explode caixas eletrônicos para furtar dinheiro.

"Para nós não resta dúvida de que se tratava de um estoque que seria usado posteriormente", disse o delegado Arthur Frederico Moreira, que pedirá hoje a prisão preventiva do rapaz.

Ele anunciou que vai indiciá-lo sob a suspeita de homicídio doloso (quando há a intenção de matar).

A polícia embasa sua tese na última das três passagens anteriores do acusado pela polícia. No início de abril, ele foi flagrado no Parque do Carmo (zona leste) em um carro roubado transportando barras de ferro e máscaras.

Acabou liberado após pagar fiança. A polícia ainda investiga as ações do bando.

Maria morreu ao ir ao quintal ver se o filho tinha chegado em casa, por volta das 23h. Suas outras duas filhas, que moravam no local, de 10 e 7 anos, não se feriram por estarem em outra parte da casa.

Grande parte da laje desabou e todas as paredes foram afetadas. A Defesa Civil condenou o imóvel e, ontem à tarde, implodiu a parte que havia restado dele.

Em depoimento, familiares disseram ser comum o acusado guardar drogas em casa.

A família de Maria não sabia do envolvimento do rapaz com a quadrilha.

Marido da filha mais velha da vítima, o operário Reinaldo de Jesus Macedo, 35, afirmou que o fato de o suspeito não ter emprego sempre foi motivo de brigas na família.

"O pessoal não gostava do fato de ele ficar em casa. Era assim desde que saiu da cadeia da outra vez", disse.

De acordo com ele, Maria tinha medo de deixar as filhas pequenas sozinhas com o irmão mais velho.


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