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Cotidiano

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Lojista diz que planeja empregar dependentes

Prefeitura teria que pagar auxílio-moradia

DE SÃO PAULO

O comerciante Joseph Riachi, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas da rua Santa Ifigênia, está negociando com a prefeitura uma parceria para empregar dependentes de droga da região da cracolândia.

A condição, diz, é que eles tenham passado por tratamento e saído do vício.

Há dois meses, o empresário se reuniu com o prefeito Fernando Haddad (PT) para lhe propor a parceria. A gestão confirma o encontro.

A proposta em estudo prevê que o lojista dê o emprego. Em troca, a prefeitura concederia um auxílio-moradia para que os dependentes voltassem a morar com suas famílias ou perto delas. Assim, afirma Riachi, eles deixariam de se concentrar nas ruas da região central.

"O prefeito apontou que concorda em oferecer o auxílio-moradia", diz o comerciante. Ele também afirma estar em contato com comerciantes da rua 25 de Março e dos bairros do Brás, Liberdade e Santa Cecília. As negociações com eles, no entanto, ainda estão em curso.

A parceria que está sendo estudada entre a a associação dos lojistas e a prefeitura prevê que os usuários sejam contratados pelo regime da CLT.

Eles receberiam, em média, R$ 1.500 de salário, o mesmo valor médio dos demais trabalhadores da área.

O pagamento sairia do caixa do comerciante. A gestão municipal faria o repasse da ajuda para moradia.

FRENTE DE TRABALHO

Atualmente, os dependentes químicos da cracolândia que participam do programa da prefeitura Braços Abertos trabalham principalmente com serviços de varrição de rua e jardinagem.

A prefeitura estima que dos 429 cadastrados, 318 estão trabalhando regularmente, sendo que a maioria (246) integra as equipes de varrição.

Um número menor (18) foi deslocado para serviços em repartições públicas, como na própria administração municipal.

A jornada de trabalho é de quatro horas. Para cada dia, eles recebem R$ 15. O pagamento é feito semanalmente.


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