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Prefeitura começa a listar dependente de crack que será afastado

Beneficiários de projeto na cracolândia que não aparecem no trabalho serão avaliados

ARETHA YARAK STEFANIE SILVEIRA DE SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo deu início nesta segunda (19) ao cruzamento de dados das secretarias de Saúde e da Assistência Social sobre os dependentes químicos da cracolândia que integram o programa Braços Abertos.

Em seguida, as equipes devem se reunir para decidir quais usuários podem ser desligados do programa por não comparecer ao trabalho. Esses serão encaminhados a outros projetos.

O desligamento, explica a prefeitura, será o último recurso. Antes, eles passarão por uma avaliação.

Lançado em janeiro, o Braços Abertos dá R$ 15 por dia de trabalho a usuários de drogas da cracolândia. Além do pagamento, eles recebem hospedagem em quartos de hotel, alimentação e tratamento médico e psicológico.

O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou na manhã desta segunda (19) que cerca de 70 usuários não têm comparecido ao trabalho.

Esses usuários deverão ser chamados pela prefeitura para uma avaliação. Se constatado que a ausência é injustificada, eles serão encaminhados para outros projetos assistenciais do município.

Haddad chegou a afirmar, nesta segunda, que a prefeitura não iria desligar os usuários de crack. "Há cerca de 70 pessoas que não estão trabalhando nem uma hora por semana. O que se pediu na última reunião é que fosse feita uma avaliação médica."

Dos 399 participantes do programa, 318 trabalham "de acordo com as suas possibilidades", segundo Haddad. O programa prevê 20 horas de trabalho semanais.


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