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Cubano é acusado de abusar de pacientes

Integrante do Mais Médicos, ele nega

DE SÃO PAULO

Um médico cubano do Mais Médicos foi afastado do trabalho em Luziânia (GO) após três gestantes o denunciarem por suposto abuso sexual durante consultas de pré-natal.

O clínico-geral Luis Enrique Madruga, 45, negou os abusos em depoimento à polícia nesta quarta-feira (21). A reportagem não conseguiu localizar sua advogada.

Segundo a delegada Dilamar de Castro, três grávidas --duas de 19 anos e uma de 20-- estranharam a forma como foram tocadas em exames em um posto de saúde no dia 13.

Uma delas contou que abandonou o consultório antes do fim da consulta por esse motivo. As outras duas relataram que ele acariciou suas partes íntimas por cerca de dez minutos, segundo a delegada.

Após o depoimento do médico, uma quarta mulher, de 30 anos, contou à polícia que também foi abusada por ele numa consulta em janeiro.

O médico depôs acompanhado do secretário municipal de Saúde de Luziânia, Watherson de Oliveira, dois funcionários do Ministério da Saúde, uma defensora pública e uma representante do consulado de Cuba.


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