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Brasileiro é condenado nos EUA por trote

Mãe de Francisco Cruz, 22, afirma que a pena de um ano de prisão pode ser reduzida por bom comportamento

Rapaz enviou e-mails à polícia dos EUA em que ameaçava derrubar um avião da TAM com destino ao Brasil

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

O brasileiro Francisco Fernando Cruz, 22, preso no dia 10 de janeiro em Miami após enviar e-mails à polícia dos Estados Unidos em que ameaçava derrubar um avião com destino ao Brasil, poderá ter a pena reduzida por bom comportamento.

Segundo sua mãe, Cláudia Cruz, em vez de ficar mais sete meses detido, o filho poderá ser obrigado a cumprir apenas mais cinco.

No dia 15, Cruz foi condenado, num tribunal de Miami, a um ano e um dia de prisão ""período do qual já cumpriu quase cinco meses. A pena máxima poderia ter chegado a cinco anos.

"Ele está dando aulas de inglês e português na prisão, porque lá tem muitos estrangeiros. Se mantiver o bom comportamento, ele pode sair até em cinco meses, ao invés de sete", disse Cláudia à Folha, por telefone, de Sorocaba (99 km de SP), onde mora.

Cláudia troca e-mails e fala com o filho por telefone até duas vezes por semana.

Segundo ela, Cruz, que está numa prisão federal, tem aprendido a "conviver com todo mundo" no local.

"Ele assumiu que errou e sabe que tem que pagar por isso. Na prisão, é a mesma coisa: se fizer a coisa errada, vai enfrentar as consequências", disse Cláudia.

O brasileiro, natural de Sorocaba, enviou, em janeiro, dois e-mails para o Departamento de Polícia de Miami em que dizia que o avião do voo da TAM 8043, saindo de Miami rumo a Brasília, iria "cair".

Ele foi preso ao chegar ao aeroporto de Miami, vindo de Nova York, e antes de embarcar no voo 8043 para o Brasil.

Cruz foi acusado de ameaçar um voo comercial internacional, um crime federal.

Na época, o brasileiro disse que estava "jogando" com a polícia americana para ver se obtinha resposta.

Essa informação consta da denúncia apresentada contra Cruz com base no depoimento do agente do FBI (polícia federal americana) Affel Grier Jr., que interrogou o brasileiro no aeroporto.

"Isso não vai interferir na vida dele, porque ele não matou, não roubou, só fez o mal a ele mesmo. Foi um momento em que estava reunido com os amigos, uma brincadeira", disse Cláudia.

Ela disse que espera ver o filho voltar e terminar o curso de publicidade no Mackenzie, em São Paulo.


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