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Após USP, docentes e servidores da Unicamp decidem parar por reajuste

Trabalhadores das universidades estaduais pedem negociação com reitores sobre aumento

Dirigentes querem adiar discussão; professores param na terça (27) e servidores, a partir desta sexta (23)

DE CAMPINAS DE SÃO PAULO

A greve de trabalhadores das universidades públicas paulistas ganhou ontem (22/5) a adesão de professores e funcionários da Unicamp, que decidiram parar por tempo indeterminado.

Os docentes da universidade de Campinas (a 93 km de São Paulo) vão cruzar os braços na próxima terça (27), e os demais trabalhadores param a partir desta sexta (23).

As duas categorias são contra a decisão dos reitores das três universidades estaduais de São Paulo de não conceder reajuste salarial à categoria neste momento.

Na USP, funcionários e docentes já haviam aprovado uma paralisação total das atividades a partir de terça.

Na Unesp, onde assembleias estão sendo feitas separadamente nos 23 campi, o movimento ganhou a adesão de professores de sete unidades --como Bauru e Marília-- e funcionários de dez.

De acordo com o coordenador do STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp), João Raimundo Mendonça de Souza, 51, o objetivo da paralisação é mostrar que "os reitores precisam voltar à mesa de negociações e apresentar uma proposta que reponha as perdas salariais".

Cerca de 500 funcionários e cem professores participaram das assembleias na Unicamp. Para o STU, a adesão deve ser de 70% dos servidores --com exceção da área de saúde da universidade.

A Unicamp possui hoje 2.042 docentes e 7.818 servidores, além de 34.533 alunos de graduação e pós-graduação.

IMPASSE

A data-base para o reajuste é maio, mas o Cruesp (entidade que representa os reitores) afirma que os gastos com a folha de pagamento estão acima do aceitável.

Os dirigentes dizem que só poderão negociar a partir de setembro, após reavaliar os repasses que as universidades receberão do ICMS.

Em nota, a reitoria da Unicamp informou que reitera as informações do Cruesp.

Segundo a assessoria da universidade, o conselho de reitores "agendou reuniões mensais de acompanhamento da arrecadação do ICMS para avaliar a situação orçamentário-financeira".

A última greve dos docentes da Unicamp foi em 2009, quando a PM entrou no campus da USP. Os servidores pararam em 2010, por reajuste.


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