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Sequestro

Polícia Federal oferece ajuda para encontrar jovem no Paraguai

DE SÃO PAULO - O adido da Polícia Federal no Paraguai ofereceu ao governo do país vizinho ajuda na investigação do sequestro de Arlan Fick, 16, filho de um fazendeiro brasileiro feito refém há mais de 50 dias por um grupo de guerrilheiros.

O caso foi revelado pelo jornal "O Globo".

Arlan Fick foi sequestrado no dia 2 de abril no departamento de Concepción, onde ele cresceu. Integrantes do EPP (Exército do Povo Paraguaio) invadiram a fazenda da família e, em meio a um tiroteio com as Forças Armadas, fugiram levando o garoto.

Dois guerrilheiros e um militar foram mortos na ação que, de acordo com a imprensa do Paraguai, foi planejada com antecedência.

O EPP é um movimento armado de esquerda que opera desde 2007 no norte do Paraguai, região pobre próxima à fronteira do Brasil. É acusado pelas autoridades de ter ligações com as Farc da Colômbia e com traficantes de drogas.

Após o sequestro, eles exigiram resgate de 500 mil dólares em dinheiro,além de alimentos.

Alcido Fick, pai de Arlan, disse ao jornal "ABC Color" que precisou se endividar para levantar o dinheiro. O resgate foi pago pela família em 10 de abril, mas não houve novo contato ou prova de que o jovem esteja vivo desde então.

Membros do EPP são conhecido pela violência --eles são acusados de matar Cecília Cubas, filha do ex-presidente Raúl Cubas, mesmo depois da entrega do resgate.

Alcides Brítez, líder do EPP que hoje está preso, fez nova exigência na última semana. Em carta, exigiu do governo a libertação de 40 guerrilheiros presos em troca de ordenar que Arlan seja solto.

O governo paraguaio montou uma força-tarefa composta por 2.000 homens em Concepcíón, onde se acredita que esteja o cativeiro do garoto.

No Facebook, a família montou página em que implora pela liberdade de Arlan.


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