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Filha do ministro da Justiça sofre tentativa de assalto

Mayra Cardozo estava em veículo com a mãe quando foi abordada por cinco criminosos no Morumbi

Ela arrancou com carro, que era blindado; PF diz que 'incidente está sob apuração, mantida em sigilo na forma da lei'

STEFANIE SILVEIRA DE SÃO PAULO MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

Mayra Cardozo, filha do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sofreu uma tentativa de assalto na noite de terça-feira (27), no Morumbi, zona oeste de São Paulo. Ela estava acompanhada da mãe, Sandra.

O carro foi abordado por cinco assaltantes na entrada do túnel presidente Jânio Quadros, no sentido centro.

Mayra arrancou com o carro, que é blindado. Atrás estava o veículo ocupado por dois policiais federais que fazem sua escolta.

Os criminosos se dirigiram ao carro dos agentes, que não era blindado, mas desistiram. Foram em direção a um outro veículo.

A Polícia Federal abriu procedimento interno para avaliar se houve falha nos procedimentos de segurança.

Procurado via assessoria, o ministro não se manifestou.

Em nota, a PF informou que "o incidente ocorrido em São Paulo envolvendo familiares do ministro da Justiça está sob apuração da instituição, sendo mantida em sigilo, na forma da lei".

A Folha apurou que um dos objetivos do procedimento interno é verificar se, para se proteger, os policiais jogaram as armas para debaixo do banco e seguiram em frente.

A mãe de Mayra reclamou da atuação dos policiais.

Não houve registro de boletim de ocorrência da tentativa de assalto, segundo a Polícia Civil de São Paulo.

O Sindpolf-SP (Sindicato dos Servidores Públicos Civis do Departamento de Polícia Federal no Estado de São Paulo) questionou a proteção dada pela PF à filha do ministro.

Segundo o presidente do sindicato, Alexandre Santana Sally, os pedidos de escolta são feitos por ordens que contêm uma justificativa. Nesse caso, o documento não tem a causa, disse ele.

"Se alguém está sendo ameaçado, por exemplo, isso vem escrito na emissão da ordem. Mas, no caso dela, não há nada, apenas a ordem para que se faça a escolta."

A assessoria de Cardozo não comentou as críticas.


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