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Cotidiano

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Jorge Jacob Zalis (1922 - 2014)

Argentino torcedor do Fluminense

DE SÃO PAULO

Mesmo tendo e passado sua juventude em Buenos Aires, Jorge "Jorgito" Zalis já havia declarado sua torcida nesta Copa do Mundo: apoiaria o Brasil, país que o acolheu por décadas.

Jorgito chegou ao Brasil em 1965. Fez carreira como comerciante, principalmente de artigos da moda praia. Orgulhava-se de ser um dos mais antigos funcionários da Rosset, um dos maiores grupos têxteis da América Latina.

Quando mudou com a esposa e os três filhos para o Leblon, o coração, que desde a infância batia pelo clube argentino Racing, passou a torcer também pelo Fluminense.

Jorgito jamais perdeu o sotaque castelhano e encantava amigos e familiares pelo seu humor debochado e gosto pela música clássica.

Nos últimos anos, seu favorito era o regente holandês André Rieu.

Apreciador de coisas simples, tinha como principal hobby brincar de conduzir orquestras enquanto escutava música clássica.

O gosto por um bom assado argentino jamais foi substituído na preferência pela brasileira feijoada.

Foi um dos fundadores da sinagoga Beit Lubavitch, no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. Praticou o judaísmo até seus últimos dias.

À noite não dispensava uma taça de vinho. Bebia metade acompanhando o jantar; a outra parte, misturava em sua sobremesa de salada de frutas e iogurte.

Sua maior alegria era juntar a família nos almoços semanais de sábado.

Morreu no último dia 22, aos 82 anos, vítima de um câncer. Deixa três filhos, três noras e seis netos.


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