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Prédio invadido não estava ocioso, diz inquilino

Segundo gráfico, zeladora vivia no edifício; para sem-teto, local estava abandonado

DE SÃO PAULO

Proprietário de uma gráfica no térreo do prédio nos Jardins invadido por sem-teto na quinta (12), Nivaldo Bertoncello, 60, nega que o edifício estivesse abandonado.

A invasão foi feita pelo MMRC (Movimento de Moradia da Região do Centro) no dia da estreia do Brasil na Copa do Mundo.

Bertoncello aluga há nove anos uma sala comercial no térreo do edifício Vicente Gravina, na rua Pamplona, próximo à avenida Paulista.

No espaço, funciona uma empresa de digitalização de sua propriedade.

"[O prédio] não estava abandonado. Uma zeladora vive no 15º andar e um porteiro vinha aqui todos os dias. Ele fazia a limpeza", conta.

Ela diz que uma empresa de manutenção visitava o imóvel a cada 60 dias para cuidar dos elevadores.

No momento da invasão, os demais apartamentos do prédio estavam vazios. Segundo o movimento sem-teto, o prédio estava abandonado havia cinco anos. Antes disso, salas comerciais funcionavam no espaço.

"A zeladora aparecia de vez em quando, não morava aqui. Nós dissemos que ela poderia ficar, ela dormiu um dia. Faz dois que não aparece", diz Guilherme Landi, 28, um dos líderes do MMRC.

Três famílias serão colocadas nos 29 apartamentos. Eles têm dois quartos e closet. A ocupação também terá atividades culturais, como cinema e aulas de francês.

Procurada ontem, a imobiliária RMF, responsável pelo imóvel, não comentou o assunto. A reportagem não localizou os donos do prédio.

Nenhum pedido de reintegração de posse foi feito à Justiça até a tarde de ontem, segundo o Ministério Público.


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