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Comando da PM estuda separar corporações

DE SÃO PAULO

O comando da PM de São Paulo criou um grupo para estudar a possibilidade de desvincular de seus quadros o efetivo do Corpo de Bombeiros.

Se for autorizada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), a mudança permitiria liberar cerca de 8.000 cargos da corporação que poderiam ser utilizados para contratar apenas policiais de rua, avalia o comandante da PM paulista, Benedito Meira.

O efetivo de 90 mil homens da Polícia Militar divulgado atualmente pelo governo de São Paulo inclui os que são ligados ao Corpo de Bombeiros.

A intenção do comandante da corporação é ter todo esse efetivo só de policiais voltados ao combate à criminalidade, e não a incêndios. Assim, os 8.000 bombeiros formariam uma instituição separada.

A criação de um Corpo de Bombeiros desvinculado da PM está prevista na Constituição de 1988.

A estrutura continuaria, porém, militarizada --uma força auxiliar do Exército, como a PM.

O estudo deverá definir a viabilidade dessa mudança e a qual órgão a nova estrutura seria subordinada --provavelmente seria ligada à Defesa Civil do Estado, vinculada ao gabinete do governador.

A mudança enfrenta resistência, porém, dentro da própria PM, já que os bombeiros formam uma das instituições mais respeitadas pela população.

A Secretaria da Segurança Pública informou que ainda não há uma previsão de conclusão do estudo.

Quando isso ocorrer, ele será apresentado ao secretário da Segurança e, posteriormente, ao governador do Estado.


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