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Roubos aumentam 42% na capital; homicídios saem de faixa epidêmica

Assaltos subiram no Estado e na cidade pelo 12º mês seguido; 47% das vítimas eram pedestres

Homicídios cresceram no Estado, mas caíram 22% na capital, que ficou abaixo de 10 casos por 100 mil habitantes

DE SÃO PAULO

Os roubos cresceram 42% em maio na cidade de São Paulo --12º aumento consecutivo desse tipo de crime.

No mesmo mês, a capital paulista registrou uma queda de 22% nos casos de homicídios dolosos (com intenção) --ficando, no acumulado dos últimos 12 meses, abaixo da faixa considerada epidêmica.

Os dados, divulgados nesta quarta-feira (25) pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), mostram que a tendência de disparada dos assaltos continuou tanto na cidade como no Estado.

Na capital paulista, os roubos passaram de 10.373 registros, em maio de 2013, para 14.716, no mês passado.

O mesmo fenômeno se repetiu no Estado pelo 12º mês seguido --desta vez, com alta de 33,6%. Os casos passaram de 21.209 para 28.336. Ou seja, São Paulo tem convivido com 914 roubos por dia.

O governo diz não ter diagnóstico preciso dessa tendência para explicar as causas.

"Não é uma dificuldade [só] de São Paulo. É uma dificuldade nacional. Todos os Estados estão enfrentando alta de roubos", disse o secretário Fernando Grella Vieira.

Um perfil das vítimas de roubos no Estado divulgado pela Secretaria de Segurança Pública aponta que em 57,8% dos crimes foram levados celulares; em 54%, documentos; em 12,8%, dinheiro.

O estudo mostra que 46,8% das vítimas eram pedestres atacados nas ruas; outras 24,9% estavam em veículos.

O dado mais comemorado pelo governo paulista foi a queda de 22% nos casos de homicídio na capital. Foram 108 casos em maio de 2013, contra 84 no mês passado.

Com essa redução, a cidade atingiu 9,87 casos de assassinatos por 100 mil habitantes, saindo da faixa acima de 10, que é considerada epidêmica pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

O último ano em que a capital ficou abaixo da faixa epidêmica foi em 2011 --com 9,01. Em 1999, ela era de 52,6.

O governo utiliza a quantidade de casos de homicídio para calcular a taxa. Cada caso pode ter mais de uma vítima. Considerando a quantidade de vítimas, a taxa da capital paulista é de 10,4.

Já no Estado, houve aumento de 6,4% nos casos de homicídio --taxa de 10,3 por 100 mil, ainda epidêmica.


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