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'Só falta eu investigar e entregar de bandeja ', afirma vítima

DE SÃO PAULO

O administrador de redes, Moisés de Matos Gil, 33, perdeu suas motocicletas para criminosos três vezes no período de três anos e meio.

Em duas, viu uma arma apontada para sua cabeça. Na última, em abril, ela foi furtada quando estava estacionada na Vila Olímpia (zona sul de São Paulo).

Nas três ocasiões registrou boletim de ocorrência e teve a mesma impressão. "A sensação que tenho é que vou lá [distrito policial], faço BO e não há efeito. Eles não correm atrás, não investigam."

No segundo roubo, a esperança de Gil era maior --porque a moto tinha um sistema de rastreamento que poderia ajudar na investigação.

"Fui na delegacia, mas recebi puro descaso. Mostrei onde ela [moto] estava e pedi para mandarem uma viatura. Disseram: não, já fez BO, é suficiente, a gente vai ver'."

Na terceira vez, decidiu registrar a queixa pela internet. "Não tinha esperança nenhuma de que eles fossem atrás."

Após a Folha questionar a Secretaria da Segurança Pública sobre os casos, Gil recebeu telefonemas de policiais informando que um delegado entraria em contato para ele tentar reconhecer algum dos criminosos catalogados.

A pasta afirma que, na ocasião do roubo, ele foi orientado a voltar "para tentar um reconhecimento posterior".

Ele diz que esperou pelo agendamento e que, passados oito meses, não conseguiria fazer a identificação com a precisão da época.

"Tenho que conduzir tudo? Só falta eu fazer a investigação e entregar de bandeja para a polícia." (MGC)


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