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Dona de restaurante tradicional é morta em área nobre do Rio

Maria Cristina Mascarenhas, do Guimas, no Baixo Gávea, reagiu a assalto, dizem testemunhas

Dupla em moto a abordou após ela sacar R$ 13 mil em banco; polícia analisa imagens de câmeras da região

FABIO BRISOLLA DO RIO

Tradicional área boêmia da zona sul carioca, o Baixo Gávea virou um grande velório na tarde desta quinta-feira (17) após a morte da empresária Maria Cristina Mascarenhas, 66, com um tiro na cabeça durante um assalto.

Conhecida pelos amigos como Tintim, ela era sócia do restaurante Guimas, situado nessa mesma região. Pouco antes das 13h, Maria Cristina saiu de uma agência do banco Bradesco na rua Marquês de São Vicente, após fazer um saque de R$ 13 mil.

Ao dobrar a esquina, andou por alguns metros, parou na banca de um camelô e, em seguida, acabou interceptada por dois homens que ocupavam uma moto.

REAÇÃO

Segundo testemunhas, um dos assaltantes desceu da moto e exigiu que ela entregasse o dinheiro que havia sacado minutos antes. No instante da abordagem, ela se recusou a dar a bolsa, segundo relatos dos presentes.

O assaltante a agarrou pelo pescoço. Depois, atirou na têmpora, à queima-roupa, o que causou a morte instantânea da empresária. Os dois criminosos fugiram na moto.

Duas horas após o assassinato de Maria Cristina, a calçada do Guimas já estava tomada por clientes assíduos, donos de restaurantes e outros amigos, que se dirigiram ao local para prestar solidariedade à família.

A filha Domingas, que também administra o Guimas, viu de perto o corpo da mãe estirado na calçada minutos após o assalto. Ficou em estado de choque, assim como Chico Mascarenhas, marido da empresária. Maria Cristina deixa três filhas: Domingas, Bebel e Luiza.

De acordo com um policial que chegou minutos depois ao local, os R$ 13 mil sacados na agência seriam usados para pagamentos do restaurante.

O crime causou comoção instantânea porque os restaurantes e os bares do Baixo Gávea estavam lotados por ser hora do almoço.

"Ouvi um tiro e corri até a calçada. Foi quando vi que a vítima era a dona do Guimas. Todos a conheciam por aqui", disse Zeny França, 60, dona de um bar localizado no mesmo quarteirão.

CÂMERAS

Mais de dez câmeras de restaurantes e edifícios residenciais monitoram o trecho do quarteirão onde a empresária foi assassinada.

No prédio situado em frente à cena do crime, ao menos duas câmeras estavam direcionadas para a calçada.

"Já vimos algumas imagens. Elas vão nos ajudar a entender a dinâmica do evento. Uma possibilidade é que ela tenha sido seguida ao sair do banco", disse Rivaldo Barbosa, delegado da Divisão de Homicídios do Rio.


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