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Em Pirassununga (SP), pescadores suspendem passeio de barco no rio

HEITOR MAZZOCO DE RIBEIRÃO PRETO

Ponto turístico de Pirassununga (a 211 km de SP), a cachoeira de Emas passa pela pior seca dos últimos 60 anos.

No período em que a cheia do rio Mogi-Guaçu, que banha o local, era esperada (janeiro a abril), não choveu.

Há um mês, o nível da água só diminui. Com isso, sumiram os turistas. Em muitos pontos, pedras são visíveis onde antes corria o rio.

O nível do rio Mogi-Guaçu está dois metros menor do que o normal, segundo o pesquisador Paulo Sérgio Ceccarelli, do Cepta (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais).

A seca no local, situado em um distrito a nove quilômetros do centro de Pirassununga, tem dificultado a vida de pescadores.

"É a primeira vez que vejo tanta seca", diz Roberto Trepador, que trabalha na região há 30 anos. "Tenho de recorrer à poupança para me manter", afirma.

Os pescadores contam que deixaram de alugar barcos para passeio. "Se formos andar de barco, no meio do caminho vamos ter de descer e empurrá-lo, de tão baixo que está o nível da água", diz.

A reprodução dos peixes também foi prejudicada e existe até a possibilidade de espécies desaparecerem da bacia hidrográfica --entre elas piracanjuba (situação mais crítica), pacu, jaú e curimbatá.


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