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Maria Christina Peixoto de Souza (1947-2014)

Touche, uma advogada muito bem humorada

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Conversas em tom sério com os clientes não costumavam durar "mais que dois minutos" para a advogada Touche Peixoto, ou, como consta em sua identidade, Maria Christina Peixoto de Souza.

Da alcunha que ela mesma se deu --era fã da Tartaruga Touché, personagem de desenho animado-- ao relacionamento com as pessoas, tudo revelava o característico bom humor da paulistana.

"Ela era simplesmente hilária", resume o amigo de décadas Nicolau, o "Nicoleta" --a advogada também apelidava todos que conhecia.

Topava qualquer convite dos amigos e, com o cigarro sempre à mão, "um linguajar todo próprio" e muitas piadas, alegrava a galera. Não tinha vergonha de nada e fazia questão de tratar tudo na vida com leveza, até o direito.

Apesar de muito inteligente, quando criança aprontou tanto com os colegas e professores que foi expulsa da escola mais de uma vez.

Formou-se em direito no Mackenzie na turma de 1971. Trabalhou a maior parte da vida com o irmão e também advogado, José Reynaldo.

Há uns cinco anos, mudou-se para Guararema, na Grande São Paulo, onde vivia com a irmã, Maria Marcia, e "uns seis ou sete gatos". Ocupava as horas fazendo artesanato.

Morreu na terça-feira (15), aos 67 anos, de septicemia (infecção generalizada). Deixa os irmãos e sobrinhos.

Ao saberem da morte, alguns amigos lamentaram ao estilo da piadista Touche: "Como ela me apronta essa?".

Às 19h de hoje (21/7) será realizada a missa do sétimo dia, na igreja Santa Terezinha, em Higienópolis, São Paulo.


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