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Vítima estava morta, dizem suspeitos de omitir socorro

Polícia deve indiciar médico e enfermeiro

DO "AGORA"

O médico e o enfermeiro suspeitos de omissão de socorro ao segurança Nelson França, 48, disseram ontem (22/7) à polícia que não o levaram para dentro do hospital porque o vigia já estava morto quando chegaram à calçada onde ele estava.

A polícia diz que deve indiciar os dois por omissão de socorro ou por homicídio culposo (sem intenção de matar).

França morreu na última quarta-feira (16) após pedir por socorro e agonizar em frente ao hospital particular Santo Expedito, em Itaquera, na zona leste de São Paulo.

Um vídeo gravado por uma testemunha mostra França se debatendo no chão.

Segundo o delegado titular do 53º DP (Parque do Carmo), José Francisco Rodrigues Filho, os funcionários são o médico nicaraguense Adolfo Obando, 57, e o enfermeiro Leonardo Brambila Santos, 26.

De acordo com o delegado, o médico contou que, ao chegar à calçada do hospital, verificou a pulsação do pescoço do segurança e constatou que França estava morto.

Dois diretores do hospital e outros três funcionários foram ouvidos ontem. A polícia deverá ouvir hoje os bombeiros que levaram França até o Hospital Municipal Waldomiro de Paula, em Itaquera --onde ele chegou morto, segundo a unidade.


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