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Cotidiano

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Mário Antônio da Silva Pereira (1941-2014)

Gaúcho, apaixonou-se por Floripa

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Mário Pereira chegou a Florianópolis nos anos 1980 para ajudar na criação do jornal "Diário Catarinense". Após a empreitada, poderia voltar à terra natal, Porto Alegre, onde começou a carreira. Não foi, porém, o que aconteceu.

Apaixonou-se pela ilha de Santa Catarina e de lá não mais saiu --tornou-se um "manezinho". Estudou a história do Estado, pesquisou dados e garimpou personagens.

Algumas passagens deram origem a livros como "Roteiro Histórico e Sentimental pelas Ruas de Florianópolis" e "História de Florianópolis", este último para crianças.

Suas obras o levaram à cadeira nº 8 da Academia Catarinense de Letras. Ao ser eleito, em 2009, brincava: "Imortal, sim, imorrível', não".

Nos textos e nos relacionamentos pessoais e profissionais, prevalecia seu jeito irônico e bem-humorado.

Tinha muita paciência para ensinar quem estava começando no carreira --foi, inclusive, professor universitário.

Ajudou jovens repórteres nos jornais "Zero Hora", do Rio Grande do Sul, "Diário Catarinense" e "O Estado", ambos de Santa Catarina, onde exerceu funções como editor de opinião, editor-chefe, articulista e cronista. Foi ainda sócio de uma editora.

Na semana passada, entregou seus dois últimos livros: um sobre a história de são Francisco --era muito católico e apegado aos animais, dos quais o santo é protetor-- e outro em que fala sobre a morte para as crianças, com a ajuda do gatinho Mingau.

Vítima de problemas pulmonares, morreu na segunda-feira (21), dia em que completava 73 anos. Deixa quatro irmãs e sobrinhos.


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