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Morte de policial pode ter sido motivo de chacina
Adolescente acusa PMs de agressão antes dos ataques em Carapicuíba (Grande SP)
Um adolescente de 17 anos acusa sete policiais militares de o terem agredido na favela CSU, em Carapicuíba (Grande SP), horas antes dos ataques que deixaram sete mortos e quatro feridos, anteontem. Um PM foi preso suspeito dos crimes.
Os policiais queriam saber, segundo o jovem, quem havia matado o soldado Adaílton da Silva Souza, na mesma favela, no último dia 19.
Segundo o adolescente, ele seguia para a casa da madrinha, na CSU, quando foi abordado com truculência pelos PMs, mas acabou liberado.
Quando estava na casa da sua madrinha, a residência foi invadida pelos mesmos policiais, disse o garoto. "Eles falaram que iriam me matar e jogariam meu corpo por aí."
Após revistar a casa, os PMs o levaram para a calçada e o agrediram com chutes, socos e choques, disse ele.
A família do adolescente procurou a delegacia e o caso foi registrado como abuso de autoridade, agressão e ameaça. A PM disse que a queixa será investigada.
Ontem, seis dos sete mortos nos ataques (e não oito, como inicialmente informado pela polícia) foram enterrados. Um homem ainda está sem identificação.