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Conselho quer mais mestres e doutores em especializações

Proposta que será debatida é que 75% dos professores tenham titulação; proporção exigida hoje é de 50%

FLÁVIA FOREQUE DE BRASÍLIA

O CNE (Conselho Nacional de Educação) quer aumentar a participação de professores mestres e doutores em especializações e MBAs.

O marco regulatório da pós-graduação "lato sensu", elaborado pelo conselho, propõe um mínimo de 75% de docentes com título de mestre ou doutor nos cursos.

Hoje, o percentual é de 50%, que passaria a ser aceito apenas em cursos oferecidos por escolas de governo e instituições de pesquisa.

O texto também define que 75% dos professores sejam do quadro da instituição. Atualmente, muitos são só convidados, segundo o conselheiro Erasto Mendonça.

A proposta do CNE será debatida na semana que vem em audiência pública com entidades do setor.

Se confirmadas pelo Ministério da Educação, as novas regras valerão para instituições federais e privadas.

O projeto de resolução do CNE também amplia o leque de instituições que podem oferecer cursos "lato sensu". Segundo o modelo atual, a oferta está restrita a instituições de ensino superior. Com a mudança, ficam autorizados institutos de pesquisa de reconhecida excelência, escolas de governo e outras instituições que oferecem mestrado e doutorado.

POLÊMICAS

Essa ampliação não contemplou setores que querem oferecer cursos, como hospitais e entidades de classe.

O aumento da proporção de professores com título e mestre também é alvo de polêmica. "Isso é bom, até imperativo, para cursos com perfil acadêmico. Mas o foco aqui é o trabalho", argumenta Edgar Jacobs, diretor técnico da Abipg (Associação Brasileira das Instituições de Pós Graduação).

A entidade critica ainda a exigência de que, para oferecer a pós, o curso correlato da graduação tenha ao menos nota 4 no CPC (Conceito Preliminar de Curso), indicador que varia de 1 a 5.

O conceito leva em conta fatores como a nota dos alunos no Enade, exame nacional que avalia os estudantes de ensino superior.


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