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Reter água afetará cidade de Alckmin, afirma órgão

ONS cita risco em Pindamonhangaba e em outros 14 municípios paulistas

Estado nega ameaça de desabastecimento no Vale do Paraíba; debate já mobiliza prefeitos da região

DE BRASÍLIA DE SÃO PAULO

A decisão do governo de São Paulo de limitar a vazão de água do rio Jaguari causará problemas em pelo menos 15 municípios paulistas, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema). Entre eles está Pindamonhangaba, cidade natal do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

De acordo com o órgão, que controla a operação das usinas no Brasil, o esvaziamento de reservatórios antes do final da estação seca causará um "colapso" em outros 43 municípios do Rio.

Do lado elétrico, diz que a medida reduz geração de energia suficiente para uma cidade de 550 mil habitantes.

Além de Pindamonhangaba, seriam afetadas cidades como São José dos Campos, Taubaté e Guaratinguetá.

O governo paulista afirma que todo o Vale do Paraíba precisa de metade da água que está sendo lançada pelo Jaguari e que, por isso, não faltará água para a região.

O impasse preocupa o prefeito de Pindamonhangaba, Vito Ardito Lerário (PSDB), que vai se reunir com membros do Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale do Paraíba para tratar do assunto, segundo assessores.

O superintendente do consórcio, Mário Vieira, diz que prefeitos do Vale do Paraíba querem saber sobre o real risco de desabastecimento.

O vice-presidente do Comitê das Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul, Luiz Barreti, diz que o quadro preocupa já em curto prazo. Segundo ele, o rio pode secar até novembro com a vazão atual.

O Estado pretende interligar o reservatório do Jaguari, na bacia do Paraíba do Sul, ao sistema Cantareira.

Barreti diz que, ao poupar o Jaguari, outros reservatórios como Paraibuna, Santa Branca e Funil são penalizados (assim como diz o ONS). "O risco é esgotar os reservatórios e não chover em 2015."


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