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Waldir Pagan Peres (1937-2014)

Técnico que descobriu Hortência

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Caçula de uma família de 12 irmãos "altões", Waldir apaixonou-se cedo pelo basquete.

De jogador durante a juventude, chegou ao comando da seleção brasileira feminina. Foi o técnico, em 1971, da conquista da medalha de bronze no Mundial do Brasil e do ouro nos Jogos Pan-Americanos de Cáli (Colômbia).

Era o supervisor da delegação e uma espécie de psicólogo no inédito título do Mundial da Austrália, em 1994.

No dia da decisão, o corredor do hotel amanheceu cheio de cartolinas nas cores do Brasil com frases motivacionais escritas por ele, como "Juntos somos força. Uni- dos (as) seremos potência".

Recebeu ainda as glórias de ter descoberto a "rainha" Hortência. Nunca, porém, tratou as atletas com diferença; sempre exaltava as qualidades de cada uma delas.

Especialista em psicologia do esporte, também deu aulas em várias faculdades e foi diretor na Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo.

Durante o curso de educação física na USP Bauru, no interior paulista, conheceu a ginasta Nilda, sua companheira até o final da vida.

Tinha como distração pescar e cuidar das carpas que criava em um "aquário gigante" e de seis calopsitas, que subiam em seus ombros até enquanto se barbeava.

Era conhecido por ser agregador e também controlador de toda situação --os amigos chamavam-no "gerente".

Morreu na sexta (8), de problemas cardíacos, aos 77. Deixa Nilda, os filhos, Marcio e Alexandre, e quatro netos.

Às 19h30 de hoje (15/8) será rezada a missa do sétimo dia, na paróquia Coração Imaculado de Maria, na PUC-SP.


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