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Quadrilha cobrava até R$ 60 mil para fraudar vestibular

Negociação entre suspeitos e candidatos era feita por meio de grupo no Whatsapp

DE RIBEIRÃO PRETO

A Polícia Civil de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) prendeu no sábado (16) uma quadrilha suspeita de cobrar até R$ 60 mil para fraudar vestibulares de medicina.

Segundo a polícia, as negociações entre a quadrilha e os candidatos foram realizadas por meio de grupos no WhastApp --aplicativo de troca de mensagens por celular.

Integrantes do grupo e candidatos suspeitos de contratar os serviços da quadrilha foram flagrados no sábado durante a realização do primeiro vestibular de medicina do centro universitário Estácio Uniseb, em Ribeirão.

A polícia prendeu quatro suspeitos de integrar a quadrilha, encaminhados ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Ribeirão.

Seis candidatas também foram presas --quatro pagaram fiança de R$ 20.000 e foram liberadas. As outras duas foram encaminhadas à cadeia pública de Cajuru (a 311 km de São Paulo).

De acordo com o boletim de ocorrência, as candidatas estavam usando pontos eletrônicos durante a prova.

A polícia informou que os pontos foram fornecidos pela quadrilha para que as candidatas pudessem ouvir as respostas repassadas pelos chamados "pilotos".

Os "pilotos" são especialistas em certas matérias que se inscrevem nas provas para realizar apenas algumas questões. Eles saem mais cedo e passam as respostas por meio do ponto eletrônico para os candidatos que pagaram para receber o gabarito.

Há a suspeita de que este mesmo grupo agia em vestibulares em outras cidades.


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