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Funcionários trancam a USP, PM reage e greve é mantida
Sindicato marca novos protestos; PM diz que tentou negociar
Policiais militares e grevistas da USP entraram em confronto na manhã desta quarta (20). Servidores bloquearam os três principais acessos ao campus, e a PM, acionada pela reitoria, reagiu com bombas de gás e tiros de borracha.
Segundo a PM, houve tentativa de negociação para evitar o uso de força. O Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) nega.
De acordo com a polícia, a ação não deixou vítimas e ninguém foi preso. Segundo os sindicalistas, ao menos oito manifestantes se feriram.
Audiência no Tribunal Regional do Trabalho terminou sem acordo. Novo encontro foi marcado para o dia 27.
A desembargadora pediu que a USP suspenda o corte de salário de grevistas e a estes, que parem os piquetes.
O Sintusp, parado desde maio, quer reajuste, "mas não mencionou qual é sua pretensão de aumento (funcionários citaram: 9,78%). A USP ofereceu zero de reajuste. A instituição explicou que está com 105% de sua receita comprometida em razão de promoções e despesas já realizadas", disse o tribunal em nota.
A USP disse respeitar o direito de greve, "o que não inclui afronta aos direitos de outros", e se empenhar em negociar, mas a resposta do sindicato tem sido "atos violentos".