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Preso divide cela com policiais no interior de SP

DE SÃO PAULO

Depois de ficar foragido da Justiça por três anos e sete meses, Roger Abdelmassih, 70, passou sua primeira noite de volta à penitenciária cercado por seis policiais civis.

Desta vez, porém, nenhum deles o perseguia. Eram companheiros de cela -policiais civis acusados de cometer crimes.

Essa é uma característica da penitenciária de Tremembé (no interior de SP) onde Abdelmassih ficará.

Além de presos famosos, a maioria da população carcerária de lá é formada por policiais ou filhos de autoridades ligadas às forças de segurança.

Até por isso não há controle de facções criminosas nem rebeliões ou tentativas de fuga. Em tese, ele está na prisão onde corre menos risco de ser hostilizado, mesmo sendo acusado de estupro.

Adelmassih ficará por cerca de dez dias numa área chamada inclusão. É uma praxe. Serve para adaptação do preso e para descobrir se na prisão há algum inimigo dele.

Depois, passará ao convívio dos outros presos onde terá à disposição uma biblioteca com quase 7.000 exemplares, aulas de música e banho quente -que é raridade em outras prisões.

Segundo o advogado José Luis Oliveira Lima, que visitou Abdelmassih nesta quinta (21), o ex-médico chora bastante, passou por psicólogo e pediu que ele cuidasse da mulher dele, Larissa Sacco.


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