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Mulher de ex-médico será monitorada

Interpol deu alerta para que países vigiem mãe de filhos de Abdelmassih, citada como 'suspeita de ajudar delinquente'

Polícia do Paraguai vai investigar se agentes públicos do país emitiram identidade falsa para foragido

REYNALDO TUROLLO JR. ENVIADO ESPECIAL ASSUNÇÃO

A Interpol (polícia internacional) emitiu nesta quinta-feira (21) um alerta para que autoridades dos países ligados à rede monitorem o paradeiro de Larissa Sacco, mulher de Roger Abdelmassih.

Segundo o alerta, Larissa é "suspeita de ajudar delinquente", disse o subchefe da Interpol no Paraguai, Francisco Javier Cristaldo Gómez.

De acordo com Gómez, não há ordem de prisão contra Larissa, apenas um pedido das autoridades brasileiras para que ela seja monitorada pela polícia em qualquer país em que possa se encontrar.

Procurada, a defesa de Abdelmassih não se manifestou.

Desde a prisão do ex-médico, em Assunção, na tarde de terça (19), policiais do Paraguai e do Brasil desconhecem a localização de Larissa.

Duas pessoas próximas do casal -que tinha poucos amigos- disseram a interlocutores que Larissa deixou o Paraguai no início da madrugada de quarta-feira (20), por volta da 1h, saindo por Ciudad del Este, rumo ao Brasil.

Conforme essas pessoas, a mulher -que se apresentava socialmente como Lara Pedro, embora na escola usasse o nome verdadeiro- foi levada pelo chofer em um dos carros da família, com os filhos gêmeos, de três anos.

A Interpol, por outro lado, afirmou que teve uma "informação" de que Larissa continuaria no Paraguai.

DOCUMENTO

Também nesta quinta-feira, a Polícia Nacional do Paraguai informou que vai investigar a participação de agentes públicos do país na emissão de um documento de identidade falso para o ex-médico, com o nome de Ricardo Galeano. Era dessa forma que Abdelmassih vinha se apresentando.

A princípio, a polícia afirmou que o documento aparentava ter sido falsificado pelo próprio médico, a partir da alteração da foto de um documento já existente.

Mas autoridades consultaram o sistema do Departamento de Identificação e constataram que no sistema eletrônico a foto que aparece é de Abdelmassih. Ou seja, trata-se de inserção de identidade falsa no sistema, e não uma mera falsificação.


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