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Assassino de Glauco é preso por suspeita de matar jovem

Cadu é achado pela polícia com carro roubado em Goiânia; dono foi morto

Após confessar morte de cartunista, ele foi mandado pela Justiça a clínica psiquiátrica e liberado em 2013

DE SÃO PAULO

A Polícia Civil de Goiás prendeu nesta segunda-feira (1º) Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 28, o Cadu, assassino confesso do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele Raoni Vilas Boas, em 2010.

Cadu foi preso em Goiânia pela suspeita de participar da morte de um jovem de 21 anos no domingo (31) após roubar seu carro (crime de latrocínio).

Ele é suspeito de cometer outro assalto na quinta-feira, ao lado de Ricardo Pimenta de Andrade Junior, também preso pela polícia.

Em 2013, Cadu recebeu autorização da Justiça para deixar a clínica psiquiátrica onde estava internado e voltar à casa dos pais.

Ele é esquizofrênico e, segundo a Justiça, tinha condições de receber tratamento fora da clínica, apesar dos protestos da família do cartunista.

Nesta segunda, Cadu foi flagrado quando dirigia o carro roubado no dia anterior.

O delegado Thiago Damasceno Ribeiro, que investiga o crime, reconheceu a placa do carro conduzido por Cadu e iniciou uma perseguição.

O delegado notou que um Honda Fit parecia acompanhar Cadu e fez sinal para que guardas civis que passavam pela rua o ajudassem.

Ao ser abordado, segundo o delegado, Cadu deu ré e ameaçou atirar. Em seguida, avançou na calçada com o veículo e fugiu, até bater em um muro e tentar escapar a pé. PMs, porém, o viram correndo com o rosto ensanguentado, em razão da batida, e conseguiram detê-lo.

O condutor do outro carro também foi capturado. Segundo o delegado, ele confessou que estava junto com Cadu e que os carros em que seguiam eram roubados, mas negou que tenham atirado nas vítimas.

Ainda de acordo com a polícia, em depoimento Cadu seguiu essa linha, negando ter atirado nas duas vítimas.

A vítima do latrocínio de domingo é Matheus Pinheiro de Morais, 21. Já Marcos Vinícius Lemes da Abadia, 45, baleado na quinta antes de ter o carro roubado, está internado em estado grave.

Tanto Cadu como Andrade Junior ainda não tinham advogados constituídos.

O CASO

Glauco e Raoni foram mortos em março de 2010 em Osasco (SP). Após ser reconhecido pela mulher de Glauco, testemunha do crime, Cadu confessou os assassinatos.

A investigação apontou que ele estava em surto psicótico, que teria sido agravado pelo consumo de drogas.

O assassino confesso foi declarado inimputável (não responsável pelos seus crimes) em 2011.

A princípio, foi levado a um complexo médico penal no Paraná e depois transferido para Goiânia.

Segundo a Secretaria da Saúde de Goiânia, Cadu se tratava no Caps Vida e comparecia às consultas. A prefeitura informou que o tratamento era acompanhado pela Justiça e pelo Paili (Programa de Atenção ao Louco Infrator), do Estado.


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