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Justiça manda USP pagar a grevistas salários cortados

Reitoria descontou pagamento de ao menos 1.200 servidores em julho; cabe recurso

DE SÃO PAULO DE CAMPINAS

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região determinou nesta segunda-feira (1º) que a USP pague os salários dos funcionários em greve que tiveram o ponto cortado em julho.

A juíza Fernanda Cobra deu 48 horas para a universidade fazer o pagamento, sob pena de multa diária de R$ 30 mil. Não foi informado quando a decisão entra em vigor.

O tribunal vetou, ainda, descontos no salários de agosto, que serão creditados na próxima sexta (5).

A decisão atende a pedido do Ministério Público do Trabalho. A USP pode recorrer ao longo do processo, o que não a exime de fazer os pagamentos no prazo estipulado.

A assessoria de imprensa da reitoria afirmou que só se manifestará após notificação.

A universidade disse ainda não saber o valor total a ser ressarcido, mas estima que de 1.200 a 1.500 funcionários tiveram o ponto cortado.

Servidores estão em greve desde 27 de maio por reajuste de 9,78%. A USP diz que o orçamento está comprometido.

Na semana passada, o historiador Carlos Guilherme Mota pediu para deixar a direção da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.

Em carta, ele afirmou que a greve prejudica o funcionamento da instituição. Sandra Vasconcelos assume o posto.

UNICAMP

Com quase um mês de atraso, as aulas do segundo semestre na Unicamp começaram nesta segunda e terminarão em 10 de janeiro.

A universidade conseguiu suspender a greve dos professores oferecendo um abono de 21% do salário de julho. A mesma proposta foi recusada pelos servidores.


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