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Sérgio Souto (1950-2014)

Foi flautista e regente de corais

DE SÃO PAULO

Famoso flautista e saxofonista, o músico Sérgio Souto nos últimos 15 anos se dedicou a outras duas paixões: o ensino da música popular e a regência de corais.

Por causa de um câncer no pulmão, ele foi obrigado a praticamente abandonar os instrumentos de sopro que tocava havia décadas.

O fôlego não era mais o mesmo. Mas tinha força nas mãos. Virou regente de corais compostos principalmente por jovens pobres de Salvador, cidade onde morava desde os anos 1970.

O flautista e maestro nasceu no Rio de Janeiro, mas abandonou a capital fluminense para estudar composição e regência na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

"A carreira dele está calcada na costura entre a música erudita e a popular", diz Pedro Costa Lima, músico e colega na UFBA.

Descontente com os rumos da universidade, que só ensinava a vertente erudita, Sérgio criou, nos anos 1980, um projeto de ensino próprio: a AMA (Academia de Música Atual), escola que ensinava música popular a jovens pobres da capital baiana.

Sua academia durou alguns anos na década de 80 e foi referência na cidade.

Nos últimos anos, deu aula na UFBA, quando a universidade implementou uma disciplina de música popular.

Também regeu o coral de alunos do Liceu de Artes e Ofícios, tradicional escola de Salvador. O colégio já não existe, mas o coral continuou, com o nome de Vozes Reveladas.

Sérgio Souto morreu aos 63 anos, na segunda-feira (1°), vítima de complicações decorridas de um infarto. Deixa mulher e dois filhos.


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